segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Como avaliar?

Dentro e fora do contexto escolar, a avaliação é um tema bastante discutido. Nos últimos tempos as escolas têm buscado redefinir e resignificar seu papel e sua função.
Queremos aqui destacar que este mecanismo deve orientar o ensino, integrando-se ao processo de aprendizagem, e não através de simples provas periódicas. Visto que, para uma escola voltada para os parâmetros construtivistas, as práticas avaliativas deverão superar o autoritarismo, o conteudismo, a punição, estabelecendo uma nova perspectiva para o processo de aprendizagem e de avaliação educacional, pautada na autonomia do educando e pela participação do aluno de forma democrática na sociedade.
Neste contexto, torna-se fundamental para nós educadores que lidamos diretamente com a vida humana, o conhecimento das diferentes funções da avaliação.A avaliação seletiva é uma das funções mais antigas da avaliação. Neste contexto, essa função deve ser altamente refletida, pois não podemos deixar que a avaliação torne-se como um instrumento para classificar aqueles alunos que sabem e aqueles que não sabem. No entanto, torna-se válida a seleção de conteúdos e metodologias que são realmente importantes para a aprendizagem.
A avaliação diagnóstica é voltada para o levantamento das dificuldades dos alunos, analisando a necessidade da reformulação de procedimentos didáticos ou dos objetivos. Assim, deve-se buscar as possíveis causas que levaram o aluno a não ater um bom rendimento em uma atividade avaliativa proposta pelo professor.
A avaliação por antecipação é pautada na prevenção, no prognóstico, seria o “avaliar para frente”. Essa função da avaliação possibilita a formulação antecipada de coordenadas em prol dos objetivos que se deseja atingir. Antecipa problemas, orienta e fornece bases para uma boa realização do que foi planejado.
A avaliação orientadora permite direcionar, nortear para uma determinada finalidade. Nessa perspectiva, o docente deve intervir de forma ativa para que seus alunos possam aprender de forma significativa. Assim, o professor apresenta dupla função: a de mediador entre o conhecimento e a criança, e interventor, promovendo a aprendizagem da criança para um objetivo final. Já a avaliação por certificação possibilita uma conclusão, culminando na entrega de um certificado. Já a avaliação por regulação permite a correção, antecipação e revisão de metas.
Contudo, diante das funções avaliativas apresentadas destacamos que a avaliação deve estar vinculada com a concepção de mundo, levando em conta as necessidades que nossos alunos apresentem. Assim, não é valido definir a função mais adequada para se avaliar, o ideal é a junção de todas, em prol de um caminho a percorrer na busca de escola necessária.

4 comentários:

Josiele e Vanessa disse...

Parabéns o blog de vcs está mt bom, com postagens bastante construtivas, continuem assim.
Bjs Josi e Vanessa.

Didática e inclusão disse...

Vocês tem um futuro brilhante na educação. Continue no ramo que você vai longe!
Parabéns pelo blog!
Avante!
Bjos
Larissa Azevedo e Livia Andretti

Conceição de Maria disse...

Excelente a forma de condução do texto!
Os formadores da formação de professores precisam ter, em primeira instância, essa concepção de avaliação. Só assim, poderão fazer da práxis educativa o lócus de aprendizagem significativa em atendimento às exigências do mundo e às necessidades do homem.
Parabéns pelo texto!
Continuem com reflexões como esta. Pois, é por meio da reflexão que o homem encaminha suas ações!
Abraços!
Conceição de Maria Campinho

Unknown disse...

Oi, gostariamos de divulgar na sua região nosso evento de educação, vocês podem divulgar aqui no blog?

ENEDU 2013 - O prazer poético no ensino
25 de janeiro - Rio de Janeiro

Inteligência Emocional e Afetividades, Psicomotricidade,Neurociência Aplicada a educação,Pazer Filosófico, Tecnologia na Educação,Pedagogia e Projetos, Ludicidade e música.
www.enedu.com.br